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A Educação Especial e Inclusiva

Em época de regresso às aulas, a par da falta de professores e de crianças sem professores atribuídos, a Educação Especial volta a estar no centro do debate. A falta de professores de Educação Especial afeta o desenvolvimento e o desempenho de crianças com necessidades especiais, comprometendo o seu percurso e a devida inclusão a nível escolar. Numa nota divulgada online, a FENPROF critica a ausência de resposta escolar para crianças com deficiência, sublinhando a escassez de profissionais para o acompanhamento de crianças com necessidades especiais e a consequente exclusão de alunos com deficiência.

 

O que é a Educação Especial e Inclusiva?

 

Importa, antes de avançar, conhecer e esclarecer o conceito de Educação Especial. A Educação Especial – também referida como Educação Especial e Inclusiva – é um ramo especializado da Educação, focado em crianças e jovens com deficiência ou com algum tipo de transtorno. Na prática, este acompanhamento é feito nas escolas por professores especializados e outros profissionais, como psicólogos, psicomotricistas, terapeutas da fala, entre outros profissionais da área da saúde.


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A Educação Especial e Inclusiva procura, como o nome indica, incluir todos os alunos, nomeadamente os alunos que apresentam alguma deficiência. Este ramo da Educação assenta no princípio de que a inclusão é um processo, para o qual devem ser identificadas e removidas barreiras que impeçam o acesso à Educação, como por exemplo barreiras atitudinais, socioeconómicas e de comunicação.

 

O testemunho de Cláudia Malandras

 

Cláudia Malandras é docente há 30 anos e docente de Educação Especial há 19, sendo coordenadora do Departamento de Educação Especial do Agrupamento de Escolas de Abrigada.

 

À Associação Rising Child, de quem é amiga, contou que “para mim, a Educação Especial é realmente especial. Foi amor à primeira vista e continua a ser um casamento feliz. Permitiu-me conhecer realmente os alunos com quem trabalho e valorizar as suas pequenas conquistas, tendo as suas famílias e os técnicos que os acompanham como parceiros”.


Cláudia Malandras, professora de educação especial, a falar no âmbito de uma aula

 

“Considero que a inclusão deverá ter sempre em conta a felicidade de todos os alunos, a sua autonomia e a preparação para a vida adulta, devendo a escola adaptar-se às necessidades dos mesmos”, explicou.

 
 
 

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