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Albinismo em São Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe, à semelhança de outras zonas de África, é uma região de alta exposição solar, acarretando riscos para crianças e jovens, sobretudo com condições como o albinismo. Em virtude desta condição, os riscos de queimaduras e cancro de pele são muito mais elevados, requerendo atenção redobrada e cuidados que nem sempre estão a alcance de todos.

 

O albinismo é uma condição genética caracterizada pela ausência de melanina, responsável pela pigmentação da pele, do cabelo e dos olhos. A ausência deste pigmento compromete a capacidade natural de a pele se proteger contra a radiação solar, aumentando significativamente o risco de desenvolvimento de cancro de pele.

 

Em diversos países de África, da América Latina e do Sudeste Asiático, as pessoas com albinismo sofrem consequências graves, decorrente da forte radiação UV, com estudos a indicar que quase 100% dos albinos em regiões quentes desenvolvem lesões cutâneas antes dos 30 anos de idade. Outros estudos revelam que a maioria das mortes precoces de albinos em África está relacionada com o cancro de pele, apontando-lhes uma esperança média de vida inferior a 40 anos.

 

Com base em complicações socioeconómicas e culturais, a dificuldade em aceder a determinados cuidados e produtos (como óculos de sol, protetor solar e vestuário adequado, para além do diagnóstico e do tratamento de complicações) contribui para agravamento de problemas de saúde decorrentes do albinismo.

 

Nesse sentido, a Associação Rising Child está a organizar uma recolha de óculos de sol usados e de protetores solares ou donativos para a aquisição de produtos e materiais, para ajudar crianças e jovens de São Tomé e Príncipe com albinismo a proteger-se do calor extremo e das radiações solares. Se dispõe de algum destes materiais e pretende fazer um donativo, por favor entre em contacto connosco. Nós agradecemos e estas crianças agradecem também!

 

 
 
 

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